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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Game análise - Resident Evil Revelations.



Plataforma: Nintendo 3DS
Produção: Capcom
Desenvolvimento: Capcom


Visual: 9,5
Jogabilidade: 8,0 (com Circle Pad Pro) 6,0 (sem Circle Pad Pro)
Aúdio: 10
Diversão: 9,0




NOTA FINAL: 8,0


TRAILER




ANÁLISE

Revelations se passa em 2005, data de transição entre Resident Evil 4 e 5, um pouco depois da criação da BSAA, sigla de "Aliança de avaliação de segurança em bioterrorismo", onde ambos são associados.
Temos então a história da cidade de Terragrigia, alimentada por energia solar e por isso, ecologicamente correta, mas em 2004 os bioterroristas da In Veltro aproveitando a fonte de anergia da cidade fuderam geral atacando-a e infectando a pobrezinha, com isso, a FBC, ou Comissão Federal de Bioterrorismo tomam controle da situação evacuando seus habitantes da cidade já em ruínas e declarando a cidade como área contaminada.


Já no ano seguinte, a In Veltro planeja mais um ataque com propósito de infectar 20% dos aceanos espalhados pela terra com o T-Virus, para mostrar que não estão brincando, os terroristas sequestram o navio SS Queen Zenobia e soltam o vírus por lá, como demonstração de seu poder. Chris e Jessica Sherawat são enviados ao navio para investigações e desaparecem, e cabe a Jill Valentine procurá-lo com a ajuda de seu parceiro Parker Luciani, e aí que o jogo começa.
Para narrar esta aventura dividida em capítulos, a Capcom desta vez aposta em uma narrativa não-linear e com personagens alternados, assim em um capítulo jogamos com Jill Valentine e no próximo, com Chris Redfield, teremos um capítulo ocorrendo ANTES do capítulo anterior, como em um Flashback.
Para não confundir as situações de tempo, sempre que iniciamos um arquivo de jogo já salvo, temos um pequeno filme que diz "no último capítulo de Resident Evil: Revelations:" que funciona como os "previously" usados em seriados e desenhos, bela sacada.

Os gráficos estão muito bons, os filmes são longos e muito detalhados, são talvez as segundas melhores cutscenes que já vi em portáteis, o efeito 3D (que eu não gosto) é muito expressivo neste jogo, quando você é atacado, a tela ganha uma moldura vermelha, que vai aumentando até sua morte, este é seu medidor de energia, algo que aliás não é mostrado no Menu, nos outros Residents quando voce pausava e abria o menu lá estava seu estado físico, neste não, bola fora.
Mas melhores que os gráficos é o som do jogo, as vozes e efeitos sonoros estão perfeitos, alias essa sempre foi um segmento muito bem tratado na franquia de RE, o som é sermpre muito bem feito, jogar esse jogo com fones de ouvido fica melhor ainda. 
A opção RESTART é a primeira do menu pause? Com isso, é muito comum você apertar o botão e reiniciar a fase sem querer. Why, god, WHY?

Agora uma coisa é certa: no inicio, o jogo é bem difícil, porque a handgun é uma merdinha que, além de causar pouco dano, demora mais tempo de disparo que os jogos anteriores! Então quando puder ter acesso a uma Shotgun ou Machine Gun, talvez você nunca mais vá querer ver a pistolinha.
A canetinha? Você quase não precisa dela, mas em alguns momentos ela é necessaria. Por exemplo, em um momento Jill precisa com uma chave de fenda retirar os parafusos de uma caixa de energia, porém se seu Circle Pad Pro estiver acoplado ao videogame voce precisa RETIRÁ-LO para depois pegar a caneta, e quando voltar ao jogo, voce precisa novamente passar pelo sistema de reconhecimento do Circle Pad Pro, por que caralhos não avisaram antes pra pegar a canetinha?

Quem já joga RE há mais de 10 anos sabe que os três primeiros jogos da franquia tinham uma visão de jogo chamada Overhead View, onde a câmera não se move pois está parada em um determinado ponto acima da cabeça do personagem controlado pelo jogador, de RE4 para frente tivemos então uma mudança para o esrtilo over-the-shoulder view onde desta vez a câmera situa-se atras do personagem.
Para este último estilo de câmera, é imprescindível ao jogador ter acesso à movimentação da câmera, e se isso não for perfeito o jogo corre sério risco de ser péssimo. Por isso, a Nintendo esperta que é lançou simultaneamente com RE Revelations o Circle Pad Pro, um controle-expansão para o 3DS com um segundo analógico e botões R e L em forma de gatilhos, usando o Circle Pad Pro temos uma jogabilidade muito boa e similar à qual estamos acostumados a ver nas versões mais recentes da franquia, mas SEM este controle, meu amigo... você tá fudido, pois seu controle sobre a câmera será mínimo, lamento.

Por isso mesmo, na Europa RER pode ser adquirido em uma versão já com o CPP com um preço mais em conta  que comprar o jogo em sua versão simples e posteriormente o controle adicional, mas em sua versão Norte-americana essa edição não existe! PORRA! Se o jogo é tão dependente deste mecanismo, nos EUA também poderiam vender dessa forma. Vocês, gamers já velhos e barbudos sabem que Star Fox 64 na época de seu lançamento podia ser adquirido com o Rumble Pak , para aproveitar a sensação de vibração proporcianada pelo jogo. Mais tarde, outros jogos de N64 em solo do Tio Sam também já podiam ser encontrados com o cartucho de expansão incluso, por que dessa vez não? Não sei.
Quando os games mudaram de vez a mídia, indo dos tradicionais cartuchos para os CDs, muito reclamaram dos loads demorados que os jogos nesta nova mídia teriam. Muito bem, e adivinhe? Em determinados momentos, este jogo tem loadings absurdamente grandes! Morra uma vez, clique em "continue" e veja se estou errado.
Apesar dos erros, temos um bom jogo, que é bem mais do que simples aperitivo aos que aguardam o lançamento de Resident Evil 6, se você é fã da série, compre; se não é, compre também.

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